sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Diretores da companhia de tráfego de São Paulo visitam CTAFor

O Controle de Tráfego em Área de Fortaleza (CTAFor) da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) é referência na gestão e controle de trânsito no Brasil. Gestores de diversas capitais vêm até Fortaleza conhecer o sistema que há 10 anos monitora as ruas da capital. Hoje, 25, foi a vez de diretores da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da Prefeitura de São Paulo trocarem experiências com os técnicos do CTAFor.
O principal objetivo da visita, segundo Luiz Alberto, diretor da CET, é conhecer a sistemática de manutenção utilizada pelo CTAFor, principalmente na área de semáforos. Fortaleza está sendo usada como referência, pois mesmo com a intensa quadra chuva os prejuízos tem sido mínimos e o tempo de solução dos problemas está sendo realizado de forma rápida, evitando maiores transtornos para a população.
Esta agilidade é possível por conta do monitoramente realizado pelo CTAFor. Atualmente Fortaleza possui 596 semáforos, dos quais 271 são centralizados (45,5% do total), ou seja, possuem acompanhamento em tempo real, o que facilita a detecção de falhas e a manutenção. Ao detectar uma falha, o CTAFor informa imediatamente a empresa que realiza a manutenção para que ela vá a campo e aos agentes de trânsito, que são rapidamente direcionados para operar no cruzamento.
Em períodos de intensa quadra chuvosa os problemas nos semáforos se tornam mais comuns. Entre as causas estão surtos de energia, quedas de raios, entre outros. Mesmo assim, os problemas não chegam a atingir 6% do total de semáforos da capital.
Neste ano, a maior quantidade de falhas aconteceu no último dia 05, quando um apagão atingiu todo o Nordeste. Em Fortaleza, o problema só atingiu 33 equipamentos (menos de 5,5%) e até o final do dia todos haviam sido normalizados. São Paulo tem registros de mais mil equipamentos com falha em um único dia. “Vamos trocar experiências para saber como Fortaleza tem conseguido reduzir as falhas nos equipamentos e como tem trabalhado para realizar a manutenção de maneira eficiente”, afirma Valter Luiz, diretor da CET.

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