quinta-feira, 9 de junho de 2011

Gramado do estádio Presidente Vargas ganha sistema de irrigação automatizado

O novo processo causa poucos desgastes no sistema e é feito com base no calendário de jogos.

Estádio Presidente Vargas | Foto: Rubens Venâncio
Palco dos principais jogos até 2013, o Estádio Presidente Vargas (PV) conta agora com um processo de irrigação modernizado e automatizado, com aspersores distribuídos de forma geográfica em dez setores. Segundo o coordenador de equipamentos da Secretaria de Esporte e Lazer (Secel), Ciro Thiago, o novo processo é feito com base no calendário de jogos. “Isso permite um agendamento do sistema, um aproveitamento melhor da água e o cumprimento do horário de irrigação”, avalia.

A vantagem deste tipo de irrigação é que há poucos desgastes no sistema. “Antes, era preciso arrastar os canos de um lado para o outro, o que provocava desgastes e vazamento dos materiais. Os aspersores subterrâneos também evitam o ressecamento causado pelo sol”, explica Ciro. Apesar das mudanças, o campo – que passou por um processo de nivelamento, compactação do solo e replantio da grama – manteve a drenagem natural.

Além da mudança no sistema de irrigação, as dimensões do gramado também sofreram alterações. Antes, o campo do PV tinha as medidas máximas permitidas pela FIFA: 110m de comprimento por 75m de largura. A mudança ocorreu porque o estádio ganhou quatro novos degraus de arquibancadas, aumentando a capacidade para mais de 20 mil lugares, mesmo com a instalação de cadeiras individuais. Hoje, o campo do PV conta com uma medida oficial de 105m X 71m. O tamanho é semelhante às dimensões encontradas nos principais estádios do Brasil, como o Engenhão, no Rio de Janeiro (105m X 68m); ou o da Vila Belmiro (105,8m por 70,3m) e o Pacaembu (104m X 68m), em São Paulo.

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