Sei como é importante para os adolescentes a oferta de espaços públicos de socialização, onde eles possam se afirmar como cidadãos, em novas relações que já não são apenas as da escola e da família. Por isso estou empenhada em abrir espaços dedicados prioritariamente aos jovens, especialmente aos que moram na periferia da cidade. É parte da decisão de diminuir a distância que os separam de uma outra Fortaleza, com equipamentos de cultura e lazer.
Um exemplo disso são os Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cucas), criados no nosso governo. Um deles já está em pleno funcionamento na Barra do Ceará, e outros dois estão em construção nos bairros Mondubim e São Cristóvão.
Outro exemplo são as Praças da Juventude. Ontem, visitei a obra de uma delas, que está quase pronta, localizada no coração da comunidade do Dendê, no bairro Edson Queiroz. Cerca de 90% da obra já estão concluídos. É uma quadra toda urbanizada com teatro, ginásio coberto multiuso, pista de skate e outra de cooper passando pelos jardins. Tem também área para a prática de salto, equipamentos para exercício, campos de futebol e de vôlei de praia.
A obra foi decidida através das reuniões do Orçamento Participativo. Outras duas estão em construção nos bairros Bonsucesso e Serrinha, abrindo novas perspectivas de socialização, cultura, esporte e lazer para os jovens desses bairros e do entorno. A quarta Praça da Juventude será construída em Messejana. O dinheiro já está assegurado.
Quanto custa esse programa? Cada obra tem investimento de cerca de R$ 1 milhão. Mas, para mim, as Praças da Juventude não têm preço. Afinal, o que vale para uma mãe é saber que existem na cidade espaços saudáveis onde seus filhos podem estar seguros e em paz!
* Luizianne Lins,
luiziannelins@bol.com.br
Jornalista e prefeita de Fortaleza.
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