terça-feira, 16 de junho de 2015

PT Fortaleza promove seminário para debater políticas públicas da capita


O seminário tem como objetivo fazer uma análise e avaliação das políticas públicas em diversas áreas elaborando um diagnóstico sobre os principais desafios atualmente.
Intitulado com o nome “Mostra tua cara, Fortaleza”, o Diretório Municipal do PT Fortaleza realizará nos dias 19 e 20 de junho, na Assembleia Legislativa do Ceará, um seminário envolvendo especialistas, usuários e movimentos sociais. A proposta da atividade é fazer balanço e apontar diretrizes em diversas áreas consolidando um diagnóstico norteador sobre os desafios que a cidade enfrenta atualmente.
As exposições serão dividas por turno e terão os seguintes temas; Direitos Humanos e Participação Popular, Saúde e Assistência Social, Educação e Cultura, Meio Ambiente, Mobilidade e Infraestrutura. Cada mesa será coordenada por um vereador com a contribuição de especialistas, representantes dos conselhos de categoria e movimentos sociais. O convite é aberto a todos sem requisitos de inscrição e quem participar de dois turnos terá direito a certificado.

Segue abaixo a programação:
PROGRAMAÇÃO
SEMINÁRIO PT FORTALEZA
Dia 19/sexta feira
1º. Mesa - 8h- Direitos Humanos e Participação Popular.
Mediador: Ronivaldo Maia e Deputado convidado: José Guimarães
Palestrantes: Mário Mamede, Luanna Marley e Professor Auto Filho. Com depoimento de José Maria Tabosa.
2º. Mesa - 14h- Saúde e Assistência Social.
Mediador: Dr. Vicente Pinto e Deputado convidado: Dr. Odorico Monteiro
Palestrantes: Ana Fontenele, Dr Heli Ellery, Ielano Vasconcelos e Lúcia Elizabeth Moura Rodrigues. Com depoimento de Maria Regiane da Silva.
Dia 20/sábado
3º. Mesa - 8h- Educação e Cultura
Mediador: Acrísio Senna e Deputado convidado: Luizianne Lins
Palestrantes: Francisca Francineide de Pinho, Professora Maria do Socorro Rodrigues, Fabiano dos Santos Piuba e Raquel Gadelha. Com depoimento de Ana Aline.
4º. Mesa - 14h- Infraestrutura,Meio Ambiente e Mobilidade.
Mediador: Deodato Ramalho e Deputado convidado: José Airton
Palestrantes: Prof. José Borzacchiello da Silva, Odilo Almeida Filho, Rafael Tomyama e Genário Azevedo. Com depoimento De Luís Paulino.
Serviço:
Data: 19 e 20 de junho
Local: Assembleia Legislativa do Ceará, Auditório Murilo Aguiar.
Horário: 8h às 12h e 14h às 18h
Mais informações: Wládia Fernandes: 88784148

terça-feira, 2 de junho de 2015

17 DEMAIO: DIA INTERNACIONAL DE COMBATE A HOMOFOBIA

Imagem retirada da internet

O dia 17 de maio é celebrado em todo o mundo como o “Dia Internacional de combate a Homo/Lesbo/Transfobia. Essa data é marcada pela luta de Lesbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e transexuais (LGBT), em alusão a assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aconteceu no dia 17 de maio de 1990, onde foi retirado o código 302.0 (Homossexualismo) da CID (Classificação Internacional de Doenças). Na ocasião foi declarado oficialmente que a “homossexualidade”, não constitui doença ou transtorno mental.
Dado o fato histórico, o movimento LGBT mundial tem priorizado a publicização do termo “homossexualidade” ao invés de “homossexualismo”, pois o sufixo “ismo” trás consigo o sentido de doença ou patologia. A população LGBT vem reivindicando visibilidade através de políticas públicas especificas para o segmento, chamando à atenção de gestores e autoridades públicas para ações enérgicas no combate a homo/lesbo/transfobia. Porem, essa não tem sido uma tarefa fácil, conscientizar corações e mente enraizadas em uma sociedade heteropatriarcal, que a orientação sexual não é uma escolha e sim a vivencia plena da sexualidade é o maior desafio.
 No Brasil, com a vitória do Presidente Lula, algumas das reivindicações da plataforma do movimento LGBT foram implementadas. Em 2004, o Governo Federal implantou o programa “Brasil sem Homofobia”, que foi estruturado pela Secretária Especial de Direitos Humanos, cujo objetivo é desenvolver políticas públicas de combate à violência física e social ou qualquer violação dos direitos humanos com a população LGBT.
No Ceará, infelizmente, temos carência de políticas públicas voltadas para o segmento LGBT. Vivemos uma crise de violência e insegurança onde tivemos avanços significativos em Fortaleza durante os 08 anos, da então prefeita Luizianne Lins, do Partido do PT. Luizianne teve sua gestão pautada na luta pelos direitos humanos. Criou a Coordenadoria de Diversidade Sexual, com status de secretária. A parada pela diversidade teve amplo apoio por parte da prefeitura, apoio as políticas públicas especificas para a população LGBT, a exemplo da assinatura do decrete para a instalação do Conselho e Plano LGBT.

Infelizmente tivemos muitos retrocessos com a gestão Roberto Cláudio. As políticas públicas para o segmento são estereotipadas e não são pautadas pela dinâmica do movimento. A não criação do Conselho Municipal para a população LGBT, a descontinuidade da parada pela diversidade sexual em julho são alguns dos entraves da prefeitura.