Ação permanente busca prevenir o câncer de mama em servidoras municipais

As seguradas que buscarem atendimento no IPM serão sensibilizadas para a importância da prevenção à doença. Imagem: Blog Efeito Saúde O Instituto de Previdência do Município (IPM) deu início, neste mês, a uma política permanente de combate ao câncer de mama. A ideia é que as seguradas que buscarem atendimento sejam sensibilizadas para a importância da prevenção à doença. Caso sejam identificadas como integrantes do grupo de risco da patologia, serão encaminhadas a um profissional. Após o atendimento, as seguradas responderão a algumas perguntas que apontam para os fatores considerados de risco. Caso se constate que aquela usuária encontra-se nesse grupo (tem mais de 40 anos, não faz prevenção ginecológica regularmente, entre outros), os profissionais do IPM alertarão para os riscos do câncer de mama e orientarão para a necessidade de se procurar atendimento médico. Nos casos em que a segurada já tiver esgotado sua cota mensal de consultas, um atendimento extra será liberado naquele mês para garantir o trabalho de prevenção. "Essa é uma medida que nos trará resultados, no futuro, por termos menos pacientes em estágio avançado de câncer", esclarece a coordenadora do IPM Saúde, Elizabeth Lino. Para o superintendente do IPM, Mário Mamede, muitas mulheres ainda morrem vítimas da doença em função da demora no diagnóstico ou mesmo pelo desconhecimento sobre o assunto. Atualmente, o IPM conta com mais de 23 mil mulheres seguradas do IPM Saúde, entre contribuintes e dependentes. "Pelo tamanho do nosso público e pelo desconhecimento do assunto entre as mulheres é que não podemos somente fazer uma campanha, é preciso um trabalho permanente", destaca Mário Mamede. Além das consultas e exames fornecidos às seguradas, o Instituto já oferece o procedimento cirúrgico de reconstrução mamária para as vítimas do câncer de mama. Estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que, em 2010, Fortaleza teve 690 novos casos de câncer de mama. Foi ainda em Fortaleza onde se concentrou 41% dos novos casos ocorridos no Ceará.