quinta-feira, 16 de junho de 2011

Prefeitura concede coletiva sobre greves dos servidores municipais

Serão contratados profissionais temporários para suprir as carências apresentadas por conta das paralisações. 

  Coletiva sobre greves dos servidores municipais | Foto: Rubens Venâncio
A Prefeitura Municipal de Fortaleza concedeu nesta quarta-feira (15), coletiva de imprensa para falar sobre as greves dos servidores municipais e negociações salariais. O coordenador de Participação Popular, Elmano Freitas; a secretária municipal de Educação e Saúde, Ana Maria Fontenele; e o secretário de Administração do Município, Vaumik Ribeiro, representaram a Prefeitura.
 
Dentre os principais pontos abordados pelos representantes, houve destaque para o adiamento dos 40% do 13º salário dos servidores em greve e a demissão dos professores substitutos paralisados, por considerar que não há motivos para que as paralisações continuem, prejudicando, principalmente, milhares de crianças e adolescentes que permanecem sem aula e merenda escolar.

Haverá ainda a contratação de profissionais temporários de saúde e educação para suprir as carências apresentadas por conta das paralisações. De acordo com Elmano Freitas, a população não pode mais ser prejudicada. "Na saúde estamos no meio de uma vacinação e o direito da população de se vacinar está acima do direito da paralisação", complementou.

O Governo Luizianne Lins considera legítima a luta nacional dos servidores públicos por melhores salários e reafirma o compromisso com todas as categorias, lembrando os avanços obtidos pelos servidores municipais, que desde 2005 conquistaram 13 Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Ana Maria Fontenele ressaltou que o atual governo é marcado por ganhos sempre acima da inflação. "Em nenhum momento a prefeita pagou menos que o piso determinado pelo MEC. Fazemos um apelo aos professores que compreendam a posição de negociação e retornem às salas de aula", declarou.

No Município, mais de 95% dos professores ganham, no mínimo, R$ 1.942,69. E no vencimento básico, todos ganham mais do que o piso nacional estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), que é de R$ 1.187,97. Além disso, só em 2011 foi concedido um reajuste de 10,19% para todos os professores, que, desde 2005 vêm acumulando um ganho real de cerca de 80% acima da inflação.

A Prefeitura de Fortaleza também está solicitando que seja declarada a ilegalidade das paralisações, já que os reajustes já foram concedidos e por isso não há motivos para as greves continuarem.

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