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O dia 17 de maio é celebrado em todo o mundo
como o “Dia Internacional de combate a Homo/Lesbo/Transfobia. Essa data é
marcada pela luta de Lesbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e transexuais
(LGBT), em alusão a assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), que
aconteceu no dia 17 de maio de 1990, onde foi retirado o código 302.0
(Homossexualismo) da CID (Classificação Internacional de Doenças). Na ocasião
foi declarado oficialmente que a “homossexualidade”, não constitui doença ou
transtorno mental.
Dado o fato histórico, o movimento LGBT
mundial tem priorizado a publicização do termo “homossexualidade” ao invés de
“homossexualismo”, pois o sufixo “ismo” trás consigo o sentido de doença ou patologia.
A população LGBT vem reivindicando visibilidade através de políticas públicas
especificas para o segmento, chamando à atenção de gestores e autoridades
públicas para ações enérgicas no combate a homo/lesbo/transfobia. Porem, essa
não tem sido uma tarefa fácil, conscientizar corações e mente enraizadas em uma
sociedade heteropatriarcal, que a orientação sexual não é uma escolha e sim a
vivencia plena da sexualidade é o maior desafio.
No
Brasil, com a vitória do Presidente Lula, algumas das reivindicações da
plataforma do movimento LGBT foram implementadas. Em 2004, o Governo Federal
implantou o programa “Brasil sem Homofobia”, que foi estruturado pela
Secretária Especial de Direitos Humanos, cujo objetivo é desenvolver políticas
públicas de combate à violência física e social ou qualquer violação dos
direitos humanos com a população LGBT.
No Ceará, infelizmente, temos carência de
políticas públicas voltadas para o segmento LGBT. Vivemos uma crise de
violência e insegurança onde tivemos avanços significativos em Fortaleza
durante os 08 anos, da então prefeita Luizianne Lins, do Partido do PT.
Luizianne teve sua gestão pautada na luta pelos direitos humanos. Criou a
Coordenadoria de Diversidade Sexual, com status de secretária. A parada pela
diversidade teve amplo apoio por parte da prefeitura, apoio as políticas
públicas especificas para a população LGBT, a exemplo da assinatura do decrete
para a instalação do Conselho e Plano LGBT.
Infelizmente tivemos muitos retrocessos com a
gestão Roberto Cláudio. As políticas públicas para o segmento são
estereotipadas e não são pautadas pela dinâmica do movimento. A não criação do
Conselho Municipal para a população LGBT, a descontinuidade da parada pela
diversidade sexual em julho são alguns dos entraves da prefeitura.
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