1º de Maio - uma Fortaleza de trabalho e conquistas!

Historicamente, o 1º de Maio é uma data de protestos e de mobilizações, principalmente, nos anos que antecederam as gestões do Partido dos Trabalhadores. Foram anos de desrespeito e de luta acirrada para fazer valer o desejo popular por melhores condições de trabalho. A ascensão de um operário ao maior posto da República redesenhou o mapa do trabalho no País. Lula conseguiu alterar as relações entre governo e trabalhadores, estabelecendo políticas que valorizam o trabalho e aqueles que produzem o desenvolvimento e a riqueza do país. Hoje, o 1º de Maio abre espaço para outras análises: o das conquistas e das projeções das lutas que ainda temos pela frente.

Fortaleza é um bom termômetro desse novo Brasil que cresce, distribui renda e tira milhares da linha de pobreza. Nesses 7 anos da gestão da prefeita Luizianne Lins, o trabalhador fortalezense vem acumulando vitórias jamais vistas em nossa cidade. São conquistas que devem ser compreendidas de forma ampla. Diversas ações da administração petista estão mudando a vida dos trabalhadores e trabalhadoras. Fortaleza, de acordo com o IBGE, é a capital brasileira que mais reduziu a pobreza. É também a gestão que mais construiu casas nesses 285 anos. Registra o menor percentual de aumento de impostos e passagens de ônibus entre todas as capitais, sendo pioneira na implantação da tarifa social, benefício que deu à classe trabalhadora o direito de pagar tarifa reduzida aos domingos e em datas especiais. Em nossa cidade, tivemos o aumento da cobertura do Programa Bolsa Família, motivo de elogios públicos do Ministério do Desenvolvimento Social. Fortaleza é o destino turístico líder no nordeste e o quarto do país. O fortalecimento do turismo nos coloca novamente como campeões, com o recorde de 181.672 empregos com carteira assinada gerados entre 2005 e 2010 - ou uma média de 30.279 postos formais de trabalho a cada ano, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Fortaleza, revela o Dieese, é hoje a 3ª capital entre as 7 pesquisadas, com a menor taxa mensal de desemprego: 8,7%.

Nossa capital vive um momento único na sua história, para o qual a capacidade de organização e mobilização dos trabalhadores,através do movimento sindical, muito contribuiu. Os milhares de empregos formais, os aumentos reais de salários em todas as categorias profissionais são algumas das conquistas. Isso se deu, entre outros motivos, pelo respeito com que os trabalhadores sempre foram tratados. A luta continua. É necessário avançar mais. Diminuir, por exemplo, o lucro dos bancos e reduzir o pagamento dos juros da dívida interna brasileira que hoje é de aproximadamente R$ 1,4 trilhões. O preço da crise financeira não pode cair sobre os ombros da classe trabalhadora. Nesse sentido, tenho a certeza de que esse 1º de Maio tem um tom diferente, que mostra o quanto já avançamos e o quanto podemos transformar em busca de uma sociedade cada vez mais justa e solidária.

Eudes Xavier – deputado federal (PT-CE) e membro titular da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados